Joyce

Joyce - Cinema Brasil lyrics

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Linda, que a tela era linda<br />

e eu me lembro ainda do filme que vi<br />

que tinha Eliana, Oscarito<br />

Otelo, Adelaide, Cyl Farney, Dercy<br />

canções, carnavais e cassinos<br />

ambientes tão finos, humor infantil<br />

e uma geração de meninos<br />

amou para sempre o Cinema Brasil<br />

<br />

Ginga de Orfeu lá no alto<br />

no morro, no asfalto, a quarenta graus<br />

no mar, no sertão, na verdade<br />

na grande cidade, na lama e no caos<br />

pois quando o cinema era novo<br />

falava do povo, falava por nós<br />

e uma juventude guerreira<br />

levou a bandeira com seu porta-voz<br />

<br />

Linda, que Leila era linda<br />

todas as mulheres do mundo dirão<br />

foi Dina com Macunaíma<br />

foi Márcia em Ipanema abrindo o verão<br />

foi gloriosa Darlene<br />

querendo vingança aos santos clamar<br />

ou foi Adriana tão cedo<br />

que o dono do enredo mandou lhe chamar<br />

<br />

Linda, que a tela era linda<br />

e eu me lembro ainda do filme que vi<br />

sacana, o malandro Carvana<br />

descola uma grana e sai por aí<br />

meu filme prossegue infinito<br />

no eterno conflito entre os que vêm e vão<br />

e o emblema da última cena é Fernanda serena,<br />

que escreve uma carta<br />

que sonha que é santa<br />

que cata feijão<br />

Mina Fernanda divina <br />

que a tela ilumina<br />

de pura invenção<br />

<br />

Linda, que a tela é tão linda<br />

e é mais linda ainda na imaginação<br />

Linda, que a tela é tão linda<br />

e assim será sempre na nossa paixão.

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