Jorge E Mateus

Jorge E Mateus - Pout Purri Pagodes lyrics

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Eu não Caio do Cavalo

nem do burro nem do Gaio

Ganho Dinheiro cantando

a viola é meu trabaio

No lugar onde tem seca

eu de sede la não caio

levanto de madrugada

e bebo pingo de orvalho

"Chora viola"

Caminheiro que lá vai indo, pro rumo da minha terra

Por favor faça parada, na casa branca da serra

Ali mora uma velhinha, chorando o filho seu

Essa velha é minha mãe, e o seu filho sou eu

Ooooooooi, caminheiro, leva esse recado meu.(2x)

Cachorro latiu, vou aprevenir

Ladrão de muié taí

Quem tiver muié bonita

Prepare as arma que tem

Cachorro latiu de noite

Ladrão de muié laivém

Namorá muié casada

É ser muito atrevido

Dá uma oiada nela

E quatro, cinco no marido

Será que ele não tem medo

Da bala do trinta no pé do ouvido?

Muita moça me namora

Pensa que eu tenho dinheiro

Mas dinheiro eu não tenho

Mas sou um rapaz faceiro

Apesar de eu ser casado

Eu pulo o corgo, eu sou sorteiro

Se me vê com mulher feia pode crer que eu to doente

Se me vê de carro velho socorre que é acidente

Se me vê comendo fruto eu já plantei a semente

Se me vê contendo história quem conta a história não mente

Quem me de cara feia é que só tem cerveja quente.

Numa rodada de truco o zap só sai comigo

sete copa me dá tento na corrida do inimigo

Num jogo de futebol ninguém pode me marcar

Eu bato o escanteio e corro pra cabecear

E a galera grita gol vendo a rede balançar.

Me transformo num menino quando me prega a paixão

Misturo meu sentimento com viola e canção

Quando quero um amor até me arrasto pelo chão

Não sou desobediente quando manda o coração

Na escola do desejo sou doutor sou campeão.

Mundo velho está perdido

Já não endereita mais

Os filhos de hoje em dia já não obedece os pais

É o começo do fim

Já estou vendo sinais

Metade da mocidade estão virando marginais

É um bando de serpente

Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás...

Meu mestre é Deus nas alturas

O mundo é meu colégio

Eu sei criticar cantando: Deus me deu o privilégio

Mato a cobra e mostro o pau

Eu mato e não apedrejo

Dragão de sete cabeças também mato e não alejo

Estamos no fim do respeito

Mundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo...

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